Todo mundo tem, todo mundo usa, mas poucas pessoas sabem o que acontece sob a capa de plástico que reveste o pendrive.
Encontrar alguém que não saiba o que é um pendrive hoje é quase tão difícil quanto alguém que não conheça o Sílvio Santos. Exageros à parte, os pen drives são tão populares que é difícil acreditar que ninguém tenha pensado neles antes do temidos disquetes e seus estonteantes 2 MB de armazenamento. Apesar de estar no bolso, na bolsa, no pescoço, mala e em todos os lugares, nem todos sabem como funciona uma das maravilhas do mundo da informática. Para desvendar este mito, hoje você vai conhecer um pouco sobre a história, funcionamento e formas de aprimorar e dicas para não cair no truque do pendrive de etiqueta.
Era uma vez...
A história do pendrive é bem curta e teve início no ano 2000. Já a da memória flash, que é a utilizada nestes dispositivos, começou em 1980 com a Toshiba. Os primeiros modelos de pendrive foram fabricados pela Trek Technology em conjunto com a IBM, e eram chamados de DiskOnKey. A capacidade de armazenamento dos primeiros pendrives começou em 8 MB, o que era muito para época, tendo em vista que os disquetes armazenavam no máximo 2,88 MB. O tempo foi passando e, dos míseros 8 MB, chegamos a pendrives com 64 GB ou mais em menos de dez anos de história.
A evolução da memória e armazenamento
O que faz dele um fenômeno?
Ninguém duvida que os pendrives sejam fenômenos de venda em todos os lugares do mundo. Mas, o que faz deles tão populares? A resposta pode estar em uma palavra: energia. Parece estranho, mas um dos fatores que contribuiu para o boom deste tipo de dispositivo é a não necessidade de energia para manter os dados armazenados, e continuar sendo muito seguro e estável – ao contrário dos disquetes.
Disquetes já eram
Simplificando, os pendrives possuem um chip gravável e regravável e o processo de armazenamento se dá por meio de elétrons que ao receberem carga positiva se tornam um número 1 e, ao perder em carga, se transformam em 0. É o famoso código binário em ação. Além de ser seguro, pequeno e fácil de usar, outro fator que faz dos pendrives verdadeiros sucessos de venda é a possibilidade de encontrar modelos muito loucos.
Do computador para o bolso
USB e fama
Além de ter todos aqueles atributos, os pendrives também fazem sucesso por terem adotado a famosa entrada USB com porta de comunicação. Esse tipo de conexão foi desenvolvido com o intuito de tornar a comunicação do computador com outros dispositivos mais rápida.
Outra função da adoção e massificação da porta USB foi para tentar padronizar as entradas dos computadores. Desta forma, com o tempo elas acabaram se tornando mais populares que os próprios leitores de CDs, justamente por permitirem a conexão de vários dispositivos com a máquina, não somente para a leitura de dados.Pega na mentira!
Por terem se tornado “pop stars”, os pendrives estão constantemente na mira de falsificadores e, junto a outros equipamentos eletrônicos – celulares e MP3 players –, são a “menina dos olhos” dos xing-lings de plantão. As marcas líderes deste mercado como a Kingston, SanDisk, HP e Memorex, por exemplo, são as que mais sofrem com falsificações.
O pior é que as falsificações estão ficando a cada dia mais perfeitas, dessa maneira é difícil para o consumidor saber quando está comprando gato por lebre. Por isso, a Kingston, por exemplo, disponibiliza ao seu consumidor um site para identificar pendrives falsos. Você pode saber mais sobre este assunto acessando o artigo “Como detectar se o pendrive ou o módulo de memória são falsos?”.
O pendrive é o queridinho dos usuários que precisam transportar arquivos de um lado para o outro. Em primeiro lugar por ser seguro e também, atualmente, acessível. Com uma história recente, mas com muito desenvolvimento, hoje ele reina soberano nos bolsos e portas USB pelo mundo afora. Contudo, apesar de o pendrive estar em evidência, os fabricantes nunca deixam de inovar e criar novos formatos, para que capacidades e melhorias são adicionadas ao dispositivo. Se você quiser saber tudo sobre o mundo dos pendrives, não deixe de ler mais artigos sobre esse assunto na nossa área de Tecnologia.
texto retirado do site do baixaki
22 de outubro de 2013 às 20:57
bom
15 de maio de 2020 às 22:59
a ciencia comprova o milagre,o milagre o microscopio explica.ok.